Há algum
tempo que ouço as pessoas se digladiando por causa da mídia. Acontece que os
anos passam e percebe-se que em muitos casos são extremos e falta de
conhecimento de como utilizá-la. A mídia deve ser uma ferramenta para ser
utilizada em nosso favor!
Quando
surgiu o advento da televisão, já estávamos acostumados com o rádio e tudo que
é novo precisa de uma adaptação. Assim, foi dito que era algo que prendia as
pessoas e seria uma idolatria a mais na vida do cristão. Teve até quem a
chamasse de “caixote do diabo” e era tida como algo demoníaco. Rejeitadas por
uns, amada por outros, a TV subsiste até aos dias atuais, e hoje vemos muitos
cristãos disputando um lugar nela para pregar o evangelho. Assim também tem
sido com a Internet! Há quem diga que é idolatria permanecer tanto tempo em
frente ao computador. Alguns acusam os indivíduos de “escravos” do Orkut, do
Facebook do Twitter e outras redes sociais; outros se defendem lavando
mensagens a tantos quantos se interessam por esta mídia.
Ora, já
parou para pensar que na vida moderna você se utiliza do rádio, do telefone, do
celular, do transporte, da eletricidade, ar condicionado, da televisão, do
cinema, do computador e tantos outros apetrechos sem se dar conta de que tudo
isso faz parte da vida atual? Pois bem! Saiba, porém, que nenhuma dessas coisas
pode substituir a outra, mas na verdade elas se vão incorporando no seu dia a
dia com um único propósito de facilitar a vida! Nada disso, também poderá
substituir a mensagem de Cristo!
A vida é
ambígua! Até as moedas possuem dois lados! Tudo é uma questão de saber usar sem
ser usado! A mídia tem permeado todos os setores da sociedade como na saúde, na
educação, no trabalho, no lazer, na comunicação e, portanto, ainda vai
continuar existindo por muito tempo, modificando comportamentos e cada vez mais
sendo associada ao mundo em que vivemos.
Hoje, até o
trabalhador, que antigamente era conhecido como “braçal” precisa da mídia para
conseguir um espaço de trabalho melhor, onde tem sido qualificado como “gestor
de obras” e não mais simplesmente o “pedreiro”. Logo, é mais um caso de
informação e educação do que completa rejeição!
Será que
precisaríamos voltar à Idade da Pedra para sermos mais consagrados? Ou ainda,
sairmos às ruas como eremitas ou damas e cavalheiros da Antiguidade para sermos
reconhecidamente cristãos? Ou, tudo isso não passa de aparência fantasiosa e
ilusória que não muda nada do que somos interiormente?!
Disse
Nikolaus L. Von Zinzendorf: “Senhor, inquieta tu as nossas mentes. Sonda-nos e
vê se nossos corações são sinceros, se te pertencemos de toda alma ou se fazemos
de conta que somos tua propriedade. Ajuda-nos a ser verídicos”. Graça e Paz!
Aleluia!
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