Deus é Fiel!

Para Pensar!

“Sendo o homem “espírito”, é capaz de ter conhecimento de Deus e comunhão com ele; sendo “alma”, ele tem conhecimento de si próprio; sendo “corpo”, tem através dos sentidos, conhecimento do mundo” (D.I.Scofield).
O homem, na verdade, tem um corpo feito do pó da terra, mas Deus soprou nas suas narinas o fôlego da vida (Gn 2.7); dessa maneira dotou-o de uma natureza capaz de conhecer, amar e servir a Deus. Assim, Deus deu um espírito ao homem para que pudesse se comunicar com ele; ao receber este espírito, este homem passou a ser alma vivente, isto é, passou a ter conhecimento de si mesmo. Na alma residem seus sentimentos: o amor, o ódio, a alegria, a tristeza, suas vontades, etc. (Is 61.10). Porém, estes sentidos se exteriorizam através do corpo que envolve todo o seu ser; e através do corpo também, pode se comunicar com as outras criaturas e expressar tudo que sente. Das três partes que compõem o homem, o corpo é a única parte visível e que passa pela morte física.
O homem pode não entender a grandeza da sua dignidade, e assim se tornar semelhante aos irracionais que perecem (Sal 49.20), mas ele é racional. Mesmo na sua degradação, o homem é testemunha da sua origem nobre, pois o animal não pode degradar-se. Por exemplo, ninguém ousaria ordenar a um tigre dizendo: "Sê tigre!" Ele sempre foi e sempre será tigre! Mas a ordem, "Sê homem!" Leva um verdadeiro significado àquele que se degradou. Por mais que tenha o homem se degradado, ainda ele reconhece que deveria estar em plano mais elevado. Somente ao homem pertence a natureza religiosa e moral; os animais não podem ser instruídos nas verdades concernentes à Deus e à moralidade.
Há, porém, controvérsias de opiniões dos homens que se dividem entre dicotomistas e tricotomistas. Isso se dá pela maneira como a Bíblia se refere às partes invisíveis; ora como alma, ora como espírito. Contudo, as Escrituras nos apontam o homem composto em três partes, ou seja, corpo, alma e espírito (1Ts 5.23). Assim, como criou Deus o homem à sua imagem e semelhança, seja este fato, talvez, uma alusão a Trindade Divina. Por causa dessa imagem divina todos os homens são filhos de Deus por criação. Mas desde que essa imagem foi manchada pelo pecado, os homens devem ser recriados ou nascidos de novo, para que sejam na realidade filhos de Deus(Ef 4.24; Jo 3.3; 1.2).
O pecado pode matar o espírito do homem, que passa a não ter comunhão com Deus, dessa forma, o homem está morto espiritualmente (Gn 2.17; Ef 2.1-3; 1Cor 15.22). Aí, o corpo fica governado pela alma, que quer satisfazer as suas vontades, que termina por vencer e matar a carne, sem ao menos sacá-la por completo, ocorrendo assim a morte física (Heb 9.27).
O apóstolo Paulo apresenta o corpo como uma tenda, casa, tabernáculo, ou templo, que ao se desfazer por ocasião da morte física o crente receberá outro corpo incorruptível na ressurreição e redenção que há em Cristo Jesus (Rm 8.23; 1Cor 5.1; 6.19; 15.44).
Quando o homem é salvo Deus faz reviver o seu espírito, comunicando-lhe a vida que está em Cristo (Col 3.3-4; 2Pe 1.4). A isso se chamam “nascer de novo”, “nova criação”, “recriação”, a partir daí, novas criaturas, ou seja, ”a saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo” (2Cor 5.18-21; Ef 2.14-18; Col 1.15-23). Portanto, o homem natural, que está morto espiritualmente em seus pecados, agora somente através de Jesus Cristo é que este pode ser recriado e tornando-se participante da natureza divina novamente. Então, o homem passa a ter nova inspiração de vida. Outros desejos que lhes são comunicados através do Espírito Santo de Deus ao seu espírito (Rm 8.16). Já não está mais morto; passou da morte para a vida (Jo 5.24). Sua alma vai se submetendo com seus próprios desejos ao seu espírito, que passa a gozar do domínio próprio (Rm 6.14; 1Tm 1.7) e vai perdendo o hábito do pecado, isto é, vai se santificando progressivamente. Até o corpo do crente se formoseia pelo brilho do Espírito Santo que habita no homem salvo. Entende as coisas espirituais pela iluminação de Deus em seu espírito. Discernindo coisas espirituais das coisas materiais e crescendo em graça até possuir a mente de Cristo (Jo 15.14-15). Há três tipos de homem segundo o apóstolo Paulo, quanto ao que diz respeito à salvação e o crescimento espiritual: o homem natural (psuchikos), aqueles dos sentidos, sensuais, que herdam a natureza de Adão, homem não renovado pelo novo nascimento (Jo 3.3,5; Tg 3.15; Jd 19); os carnais(sarchikos), novos convertidos, ou seja, o homem renovado que ainda andando “segundo a carne” permanecem como “criancinhas” em Cristo (1Cor 3.1-4; 1Pe 2.2); e o homem espiritual (pneumatikos) aquele amadurecido, que cheio do Espírito, andando segundo o Espírito, vive em plena comunhão com Deus (Ef 5.18-20).
Em suma, o homem natural pode ser culto, bem educado, eloquente, fascinante, mas o conteúdo das Sagradas Escrituras lhe é absolutamente oculto, pois considera loucura (1Cor 2.14); o cristão carnal só consegue entender as verdades mais simples, o “leite”; mas o alvo do cristão é se tornar um homem maduro espiritualmente e não permanecer como crianças na fé o tempo todo, pois este é o propósito de Deus. Portanto, o cristão espiritual é aquele que tem a capacidade de discernir todas as coisas, porque possui a mente de Cristo (1Cor 2.15-16; Heb 5.11-14; Ef 4.11-16). Graça e Paz! Aleluia!
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