Deus é Fiel!

O Muro das Lamentações - O Muro da Esperança - O Muro Ocidental

O Muro das Lamentações é a única parte que resta da muralha que Herodes, o Grande, construiu em volta do Templo, quando fez a grande reforma tentando agradar aos judeus. Durante o tempo em que Jerusalém estava ocupada pela Jordânia, os judeus não podiam chegar ao local para fazerem os seus lamentos por recordação da destruição do Templo nem fazerem as suas orações. Mas depois da Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando os judeus libertaram Jerusalém, voltaram ao local; e hoje se tornou um lugar sagrado e de grande júbilo nacional, onde são praticadas duas vezes por semana várias cerimônias religiosas. Foi construída nas proximidades uma esplanada que permite a entrada no local de milhares de fiéis. Hoje para a grande parte dos judeus simboliza o “Muro da Esperança”.

Esta parte das muralhas foi propositadamente poupada por Tito, o general romano, na destruição da Cidade Santa, no ano 70, com o propósito de mostrar às gerações futuras a grandeza do soldado romano em ter destruído toda grande muralha construída com enormes blocos de pedra, conforme se vê no local. Josefo, o historiador judeu, diz: “Tito ordenou que destruíssem até os alicerces, com exceção de um pedaço do muro que está ao Ocidente... ele queria conservar para mostra à posteridade, quão grande foram o valor e a ciência dos romanos na guerra, para se apoderarem daquela poderosa cidade que se tinha a tal grau de glória”. Mal sabia Tito que não era o valor nem a ciência dos romanos na guerra, mas o cumprimento de uma profecia de Jesus contra a cidade impenitente que não recebera o seu Messias no tempo apropriado (Luc 19.41-44).

Em Israel, quando um menino chega aos treze anos de idade, tem atingido o início de sua maturidade espiritual. Então, o rapazinho se apresenta num altar entre os rolos das Escrituras, falando e cantando diante de uma alegria geral. Ao seu lado está um rabino dirigindo a celebração desta cerimônia. Ali são servidos doces e balas aos visitantes pelas mulheres extasiadas de alegria. Enquanto o pai segura o garoto sobre os ombros e dança com ele, e todos os parentes se alegram e cantam louvores a Deus. Sendo que as mulheres ficam separadas dos homens desde que entram na esplanada. Assim é Israel, um país que nem parece que vive em pé de guerra.

Apesar de Israel ter se afastado de Deus, o Senhor nunca mudou o seu propósito para com a sua escolha (Zc 1.17; 2.12-13). Este povo tem vivido em disciplina, mas é um povo escolhido e abençoado por Deus. Sobre eles, Iaweh nunca retirou a sua bênção, que serve de testemunho a todas as nações.
Há grande contraste entre as duas cidades que compõem Jerusalém. A Cidade Nova Ocidental é a Cidade Dourada, com largas avenidas bem asfaltadas, grandes hotéis de primeira categoria, os quais podem ser comparados aos melhores do mundo. A Universidade Hebraica de Jerusalém, considerada a maior e a melhor do mundo, onde estudam pessoas de quase todas as partes do globo, está nessa cidade que embora cresça e se desenvolva de um modo admirável e impressionante, não parece uma cidade de uma nação que vive sempre em guerra.
Nota-se que o desejo desse povo é viver em paz e trabalhar. Se isso não acontece é porque povos vizinhos e inimigos distantes não permitem, e sempre o ritmo de paz e trabalho é quebrado.
De qualquer forma, Jerusalém ocidental é uma cidade moderna. Ao passar desta Cidade Ocidental Moderna para a Cidade Velha Oriental, à qual tem-se acesso através dos já mencionados portões, é fazer um regresso ao passado de 2000 anos. Ali, anda-se por vielas cheias de degraus de pedras lisas e esburacadas, escorregadias, devido à ação de milhões de pessoas que por ali transitam diariamente e há milhares de anos. Ruas estreitas e até muitas delas sem calçadas. Quando um carro ou uma carroça puxada por um jumento passa é um problema: o povo se amontoa de um lado e do outro da rua para não ser atropelado. Não dá sequer para cruzarem dois carros. Nas laterais os bazares de roupas feitas e nas calçadas as bancas de miudezas, cartões postais, lembrancinhas, frutas, freiras, etc. é mesmo um mergulho num passado longínquo. Felizmente, não há assaltos nem batedores de carteiras, mas se precisa tomar cuidado com os passaportes para não ser furtado por clandestinos. A maioria dos mercadores é árabe, e também hábil em negociar, todo cuidado é pouco ao comprar qualquer coisa. As Igrejas estão em sua maioria dentro desta cidade velha. Com todas essas características Israel é o centro do mundo, pois, quando no Brasil são seis horas lá são doze horas e no Japão, o outro extremo, são dezoito horas. Os antigos conquistadores já diziam que quem dominasse Israel dominaria o mundo por causa do ponto estratégico onde está situado. Deus escolheu Jerusalém para ser o centro espiritual e religioso do mundo!
            

“Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou, e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma ainda hoje o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos. Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco; e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra porque não reconheceste a oportunidade da visitação” (Luc 19.41-44).
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DEUS AMA ISRAEL! <iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/CrHgSWRwdPE" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>